terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O BOM FILHO A CASA TORNA!

Exmos. Senhores (as),
Na ultima reunião do Conselho de Administração do Vacas Velhas Mountain Bike Team, ficou decidido que eu voltaría a prestar os meus serviços de consultadoria áquele blog. Assim e por uma questão de contrato de exclusividade, vou deixar de descarregar aqui a minha prosa...
Tenho pena. Não porque este blog fosse nada de especial - eu sei que não era - mas era só meu e isso deu-me o gozo que na altura tinha de dar! Apesar disso nunca tive muito tempo para o alimentar e como tambem não era (lá muito ehehehehe) visitado, tudo bem!
Mas melhor ainda meus amigos, é estarmos de novo a remar - ou a pedalar - todos juntos, sem perguntas, sem explicações, sem dúvidas, sem ressentimentos e sem problemas. Afinal, o mais importante de tudo na vida são mesmo a familia e os amigos, não é?!
E se por acaso alguem tinha a mania de aqui vir espreitar (...?), recomendo que o faça no blog das Vacas Velhas em http://vvmbt.blogspot.com É sem sombra para dúvidas um blog muito mais interessante, dinâmico, completo e que (muito de vez em quando!), até oferece umas gajas nuas!!!
Até sempre EL MOUREX BIKE TAILS
PS. 1 - Ainda hei-de importar este grafismo para a página das Vacas Velhas; tá do camandro não está?
PS.2 - Bom ano a todos e como diz o outro "...BOAS PEDALADAS..."!
PS.3 - Uma vez que começo o ano de bike nova, aqui fica uma foto da minha menina. Mais comedida e menos divertida a descer é certo, mas sobretudo (porque a puta da idade não perdoa e as pernas não ajudam), muito mais maneirinha e fácil de utilizar trilho acima...!
SPECIALIZED STUMPJUMPER FSR EXPERT 2008

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

VENDE-SE ------------- FOR SALE

Amigos,

Espero que o V. Natal tenha sido um momento bem vivido e que todos estejam felizes. Por outro lado, porque este também é um período de muita actividade comercial (lol), desejo que todos tenham recebido - ou adquirido (...) - os presentes que desejavam ter!

Eu "recebi" uma bike (quase) nova. E de cada vez que troco de bicicleta, sinto-me verdadeiramente um puto a quem é dada a primeira bike!

Confesso que não queria desfazer-me da minha menina, mas como a garagem já lá tem umas quantas e estes brinquedos não são propriamente baratos para ficarem por lá estacionados, decidi que vou mesmo vender a minha SPECIALIZED S-WORKS ENDURO SL EXPERT 2007, mas se entre os leitores deste blog houver algum interessado em ver/comprar-me a bike, agradeço que me contacte através desta via.

Deixo uma breve descrição do principal equipamento desta bicicleta:
Quadro: Enduro alumínio M5
Amortecedor: Specialized AFR Shock c/ válvula Spike, mola a ar, retorno e compressão a baixa velocidade ajustáveis
Suspensão: S-Works Future Shock e150SL, dupla coroa super ligeira c/ avanço integrado, curso de 150mm, ajuste do retorno, compressão e curso.
Travão dianteiro: Avid Juicy Seven rotor de 203mm
Travão traseiro: Avid Juicy Seven rotor de 185mm
Manetes travão: Avid Juicy Seven Hidráulicos
Desviador dianteiro: Shimano M770 XT
Desviador traseiro: SRAM X-0, 9-velocidades
Manípulos mudanças: SRAM X-9, trigger
Cubo dianteiro: Specialized Hi-Lo disc
Cubo traseiro: DT Swiss 370
Pedais: Shimano SPD
Aros: DT Swiss

O preço? Uns muito justos 1.900,00 €

A todos desejo um excelente ano 2009!
E já agora, como diz o outro "...boas pedaladas..." ehehehehehe!!!
Mourex

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SÃO PAULO IMPARÁVEL



Tudo nu e aos gritos na Avª Paulista na grande Sampa! Vi um filme que me enviou o Carlão; muitos estavam mesmo todos(as) nus(as) ehehehehehehe
A ideia era alertar para a falta de civismo nas ruas da cidade e o pouco respeito que os "motoristas" têm para com os bikers que naquela urbe são mais que muitos.
Talvez tenham conseguido... Por enquanto!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

BIKES QUE FOTOGRAFEI EM HONG KONG







Podiam ter sido mais, mas só fotografei estas...!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu nem acredito...

Eu nem acredito que abri este blog "cheio de pica" e que já cá não escrevo nada desde Julho...
E têm sido tantas as histórias para contar e as fotos para publicar!
Hoje, depois de ter descoberto o blog dos antigos alunos do Filipa de Lencastre (lol), deu-me vontade de aqui voltar e quem sabe, voltar a escrever aqui com a regularidade que escrevia no blog das Vacas Velhas e com o empenho dos artigos que cheguei a escrever nos primeiros numeros da revista FREE BIKE. Pode ser...
Agora vou procurar uma ou duas fotos que tenho para aqui guardadas para ilustrar este "piqueno" post e ver se isto ainda funciona!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A V A L A N C H E - 2 0 0 8

Amigos,
E agora, para algo completamente diferente, quem está IN?
Não tem nada que saber; é sempre a descer…!!!
Mourex JÁ ESTÁ INSCRITO!

O Avalanche está de volta!
Nos dias 4 e 5 de Outubro, o Avalanche regressa a Serra da Lousã.
Este ano o Avalanche Licor Beirão de quem recebe o patrocínio, conta com o apoio da Bike Magazine, AldeiasdoXisto.pt, BikeAventura.com.
Para a edição deste ano, a organização do Montanha Clube, espera mais de mil participantes, para quem está a elaborar um percurso novo, tornando-o mais empolgante, mais seguro, mas mais acessível a todos, e mantendo os famosos Single Tracks, a verdadeira imagem de marca deste evento. Este percurso, a exemplo dos anos anteriores, vai estar disponível para treinos a partir do início de Setembro.
Decorrendo nos mesmos moldes dos anos anteriores, com treinos livres no sábado, e o evento principal no domingo, o Avalanche pretende continuar a ser o maior evento de Down Hill Nacional.

Mais informações ou inscrições em http://www.montanha-clube.pt/

Para sabermos mais do que estamos a falar, acabei de enviar este mail á organização:
Bom dia,
Só falta efectuar o pagamento.
Queiram p.f. indicar NIB.
Obrigado.

De forma a convencer outros amigos, digam-me p.f. se o percurso é viável para bikers experientes em Maratonas e trilhos técnicos - por vezes com descidas complicadas - mas sem técnica especifica para freeride ou downhill na sua vertente mais pura... A ideia é um dia bem passado com adrenalina QB!
E para terminar, quantos Kms tem a prova?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

VACAciones sem BIKE...a ler o nr.2 da FREE BIKE, a ver os jogos da BOLA e a acompanhar as 24 horas de MONSANTO!

O Marriott Praia del Rey abriu em Dezembro de 2003. Desde essa altura - muitas vezes motivado pelos trilhos da Serra del Rey e de Óbidos - que tenho lá passado bons fins de semana e até semanas completas de férias. Dia sim dia não (ás vezes dia sim, sim, sim!) lá acordava antes das 8 da manhã para ás 09:00 estar montado em cima dela e partir (de novo...) á descoberta daqueles caminhos fantásticos! Cheguei de lá hoje e estive lá 10 dias. Mas desta vez não levei a minha menina. Nem eu nem o Marmax... Mesmo sem combinarmos se as levávamos ou não, optámos por não o fazer. O corpo e a mente estavam cansados e descansar impunha-se! Se bem que com crianças e bébés e tralha até dizer chega, descansar não seja uma palavra a entender-se no seu sentido mais literal, mas enfim, lá "descansei". Mas tive umas saudades do camandro de dar uma boa pedalada, lá isso tive!

"Desportei" muito pouco... caminhei na praia, joguei umas futeboladas com a criançada, dei uma braçada ou duas e ontem levei uma coça de um terapeuta com 1m80 que durante 1h30 me fez sentir os efeitos da massagem tailandesa. Vai lá vai, Toni!
Sinceramente, com esta idade, barriga e vida sedentária q.b., nunca pensei que ainda tivesse aquela flexibilidade!!! Mais uma vez, dobrei mas não parti ahahahahahah!

Entretanto saíu o nr. 2 da FREE BIKE. Recebi o aviso por mail e decidi ler a revista on line. Muito melhor esta segunda edição! Os meus parabens ao Rui e ao Gonçalo - e restante equipa - pelo magnifico trabalho ao nível do grafismo, dos conteudos e da possibilidade (pensada) de fazer dos leitores e amigos, repórteres ocasionais de BTT. Neste nr. 2 pode encontrar-se uma matéria sobre a Maratona de Portalegre escrita pour moi même. Gostei do ritmo que imprimi ao texto e da forma como abordei o evento, dando destaque a assuntos que normalmente não se referem nas reportagens destas maratonas. Este ano - parece que há um quid pro quo com a Bike Magazine - a organização da prova não terá autorizado esta publicação a escrever sobre o assunto (...!!!), por isso, parece-me que so será possível ler qualquer coisa na imprensa especializada sobre a Maratona de Portalegre na FREE BIKE nr.2, deixando este V. escriba cheio de orgulho!!!

É tambem com orgulho que vi publicada na revista a apresentação dos meus queridos amigos OLAVO BIKERS de SP Brasil; conheço as potencialidades da pena do meu estimado Carlos Antunes (Portuga do Pedal) e tenho a certeza de que as crónicas que irão continuar a aparecer na revista, sobre a realidade do BTT por Terras de Vera Cruz, interessarão a muitos leitores Portugueses e certamente Brasileiros a residir em Portugal. E uma vez que a revista se enconta on line, os bikers do Brasil - nomeadamente os que se identificam com os Olavo - vão achar muito especial mais essa divulgação dos seus fantásticos passeios!!!

Em relação á "bola" - muito sinceramente - acho que esta decisão do "seu Scollari" não podía ter sido informada em pior momento; para já ganhámos o direito a estar nos quartos de final, mas sinceramente, espero que o rendimento da equipa principal se mantenha e que pelo menos a partir de agora, o "mister" se preocupe um pouco mais em estudar a táctica das equipas adversárias; eu que não percebo nada de futebol, acho que ele não adapta a equipa que treina á equipa com quem vai jogar o jogo seguinte. Bola prá frente, uns quantos rasgos de valor individual, uma ou outra jogada estudada mas nunca "...contra o futebol dos Checos devemos jogar assim, mas contra os Alemães deveremos jogar assado..." nãããããã. A ver vamos o que vai acontecer!!! Para além disso, o traidor continua a apostar no Zé dos Frangos. Não sei, mas acho que o boneco do Ricardo ainda nos vai deixar ficar mal...
CORRECÇÃO ESCRITA DEPOIS DO JOGO COM A ALEMANHA: E NÃO É QUE DEIXOU...?! FILHOS DA PIX... Nem os boches acreditavam que sería possível ganhar aos saloios dos tugas, mas como o parvo do treinador não adaptou a equipa ao jogo eficaz dos bárbaros, vai buscar!!!

As 24 Horas de Monsanto é um evento fabuloso.
Adorava ter participado, mas "cortar" as férias a meio não estava nos meus planos...
Não houve uma equipa VACAS VELHAS MBT composta pelo núcleo duro, mas o nosso grande DAVID ARMSTRONG organizou uma equipa vestida "á la Vaca Velha" e com mais 3 amigos lá forma á prova. Penso que foi um sucesso e que todos se divertiram.

Sinto Monsanto como uma parte de mim; comecei a pedalar lá há uns 12 ou 13 anos... Tinha então 20 e tal anos e agora já tenho 40 e tal sempre a bombar ahahahahahahahah.

Conheci Monsanto com mato perigoso para os incendios, com poucos ou nenhuns trilhos abertos, sem ciclovias, sem civilização, sem estradas fechadas ao transito, sem skate park, sem rappel na Pedreira, sem Parque da Serafina, sem caminhos limpos, sem infraestruturas quase nenhumas (a não ser o Parque do Alvito, o Centro de Ténis e o Clube de Tiro com as respectivas saraivadas de chumbo que nos caíam em cima). Nesse tempo, o colorido de Monsanto não eram as cores garridas das bikes e das jerseys, eram as putas que por lá pululavam e os kleenex de várias cores que de vez em quando teimavam "em colar-se" ás rodas das nossas bikes rigidas!!! Sim, porque a unica bike com suspensão (total!!!!) era a do Nuno "Gordo"; uma PROFLEX complicadíssima que á época - tipo em 1993 - já tería custado uns 700 contos (hoje sería certamente um topo de gama daqueles de 8.000 Euros!).

Foram bons aqueles tempos. Não foram certamente os meus melhores dias de BTT se falarmos em prestações e forma fisica - não nos podemos esquecer que naquela altura a KAPITAL reunía a preferência dos tempos de lazer da maioria da minha geração e o desporto era uma merda para tótós eheheheheheheh - e por isso, muito simplesmente, aquilo era um suplicio!!! Lembro-me de uma vez o JLMoita e p Gonçalo me terem ido buscar a casa ás 8 da manhã e eu ainda estar completamente grosso!!! Mas fui e logo para o clássico - á epoca - Cascais / Sintra / Abano com partida de casa do Nuno...

Monsanto transformou-se e ainda bem. Considero-o um espaço unico e perfeito como city park. Não sei se existirão muitos parques urbanos na Europa com as caracteristicas deste, onde é possível praticar BTT mais ou menos hardcore. Penso que não... Conheço muitos desses parques dos EUA ao Brasil, passando por tantos outros na Europa que mesmo sendo maiores, mais bem arranjados e equipados, não oferecem condições ideais para a prática desta modalidade. É verdade que Monsanto é muito trialeiro e que não oferece tiradas longas seja a subir, a descer ou até mesmo em plano, mas é essa diversidade de trilhos que agrada a tantos. Há singles tracks e subidas exigentes mas há sobretudo muita diversão. Evoluí no BTT em Monsanto e atrevo-me a dizer que ao longo destes anos é capaz de ter sido o local onde rolei mais kms. E é ali que eu vou continuar a rolar e onde o meu filho de 6 anos já rola e adora...!

Volto ás 24 horas de Monsanto... o David representou e bem a vacaria! Recomendo a leitura do seu animado texto no blog oficial das VACAS VELHAS. A classificação? Não sei mas tambem não interessa; foi acima de tudo uma grande aventura!!!

NOTA: Lembro-me de talvez em 1997 ou 1998 (...), o Nuno França ter feito á noite - sem nunca sequer lá ter ido durante o dia - o "downhill" de Monsanto (então com uma vegetação grossa e densa), sem qualquer iluminação! Aquilo é que era... 6 bikes seguidas e só 3 é que tinham luz! Imagino que o Armstrong quando pedalou á noite - que fixe deve ter sido pedalar ás 4 da manhã - até levasse farois de halogéneo no capacete, guiador e quadro da bike. Outros tempos!!!

terça-feira, 3 de junho de 2008

POR TERRAS DE LAVRE

Mourex já está inscrito.
No fim de Junho vai estar calor; é boa ideia um passeio ao fim da tarde seguido de jantar! Não te preocupes com o farol Jakas; mesmo que eu demore 4 horas a fazer os 50 kms (...!), ás 21:00 ainda está bastante de dia!
Importante: O Portuga do Pedal vai novamente voar de São Paulo para Lisboa, só para fazer este passeio!

III Passeio de BTT
"Por Terras de Lavre"
...O Departamento Desportivo da Casa do Povo de Lavre vai organizar mais uma vez o evento referido em epígrafe e, este ano, conta com a sponsorização única da Crédito Agricola. Este ano os trilhos serão diferentes dos anteriores para que possam visualizar novas paisagens e ultrapassem novas dificuldades. Desta vez, os passeios vão estender-se mais para sul e este chegando às freguesias de Foros de Vale Figueira e Ciborro. Não alteramos a hora do evento, porque julgamos ser a melhor hora para desfrutar das paisagens magníficas que esta zona oferece...
- Data: 28 de Junho de 2008
Inscrições até ao dia 21 de Junho em www.casapovolavre.pt
- Concentração: 17:00 - Campo de Futebol de Lavre
- Percursos:
30 km guiados - dificuldade baixa
50 km - dificuldade média/ alta
- Preços:
Sócios da CPL - 13,00 €
Não Sócios - 16,00 €
Acompanhantes - 10,00 €
- Incluído:
T-shirt, Saco de Brindes, Dorsal, Abastecimento, Banho quente, Refeição, Seguro, Apoio logístico. - Informações:
Telemóvel: 963 371 179
E-mail:
cpldesportivo@iol.pt

E onde fica Lavre afinal?!
Na zona de Montemor o Novo. 1 hora - ou pouco mais - dá para lá chegar...!





segunda-feira, 2 de junho de 2008

MARATONA DAS LEZIRIAS; NEM TUDO O QUE PARECE É...!

Esta tambem já está! Imagino que tenha sido este o feeling da maioria dos participantes, depois de terminada a Maratona das Lezirias... Não deixou saudade ou vontade de repetir e nem tão pouco muitas histórias para contar.
Para mim, foi por várias razões um passeio "estéril" e "amorfo".







- Simpáticos e rápidos na troca de emails que conduziu á inscrição (...), a organização pecou por não ter chegado a publicar no site oficial da maratona a altimetria da prova, como chegar á CL e como estava organizado o "programa social"; banhos e almoços... Quem perguntou recebeu um email, quem não perguntou tivesse perguntado!

- Na loja Sport Zone do Colombo - onde tinha de levantar o package - recusavam-se a dar-me a embalagem onde estava o meu nome e nº de BI, sem que lhes mostrasse para alem do BI a prova de pagamento. Ridiculo. Se eu não tivesse pago, estava lá um package com o meu nome? Certamente não! Foi preciso chamar o gerente... sinceramente já não tenho idade para filmes destes.



- Só através do "boca a boca" no final da prova, se percebeu que afinal o local para os duches e o almoço não seríam na Companhia das Lezirias mas sim em Benavente a quase 10 kms. dali. Inédito, no minimo!









- Disseram-me que por questões ambientais, a Administração da CL não autorizou a instalação de reboques duche no local, pois não era possível escoar deviamente as respectivas águas. Daí ter sido necessária a deslocação até Benavente. Muito bem, mas quando na promoção do evento (site da Sport Zone) se dizia que era uma"... oportunidade única de pedalares nos mesmos trilhos utilizados pelos bólides do Rally Lisboa-Dakar na 1ª Etapa Classificativa da edição de 2008...", pergunto: então e o equilibrio do ecosistema da CL não sería danificado com a passagem daquelas centenas de 4 e mais rodas motrizes? Se o Dakar tem acontecido, acho que não tinha dado para rolar naqueles trilhos de bike. E porquê? Simplesmente porque se já foram tantos os kms feitos em areia, imagine-se se a terra tivesse sido "lavrada" daquela forma!




- 1500 participantes? Perdão; 150. Ah bom! Ainda bem que foram só 150... Se fossem 1500 aqueles 40 kms tinham sido uma seca ainda maior! Sinceramente, acho que aquele espaço não tem condições para receber 1500 atletas e garantir-lhes nem a qualidade logistica nem a competitiva que procuram. Até porque a repetição do percurso não íria ajudar! Dizia ainda o site da Sport Zone: "...terás ao deu dispor dois percursos alternativos (40km e 80km) no meio da natureza sem pisares o alcatrão. O importante é participares e divertires-te...". Percursos alternativos? Como se era o mesmo?! Ah o importante mesmo é a diversão!



- Admito que a maioria dos bikers que optaram pelos 40 kms fizeram-no porque não era divertido repetir o percurso. Na sua maioria o percurso não era assim tão bonito, especial e extraordinário como cheguei a pensar. A Compª das Lezirias é um local especial e tem muitos atractivos paisagisticos, mas não foi por lá se rolou. Circulou-se sempre em estradão, no meio de sobreiros e pouco mais. Ah, e em areia! Por isso e porque não havía subidas nem descidas, não me dava pica fazê-lo outro vez!
- Não é assim tão linear pensar que 40 kms "em plano" se fazem num abrir e fechar de olhos. Primeiro porque se imprime um ritmo bastante alto, segundo porque se vai sempre no fito de filar o biker que vai á nossa frente e terceiro porque não há descidas para dar uma folga á perna! Foram 40 kms intensos e diferentes e apesar de tudo, gostei dessa diferença! Ou seja, participei e diverti-me. Só que eu divirto-me sempre que ando de bike, no entanto - e por isso é que participo nestes eventos - eu gosto mesmo é de ser surpreendido.

- Os Vacas Velhas estiveram presentes; éramos só 5 mas dos bons. O pelotão da frente foi sempre o Trips e o Jakas, seguidos a alguns minutos do trio Mourex, Marmax e Bijagóz. Nos ultimos 10 kms. Marmax descolou, tendo Mourex e Bijagóz terminado juntos. Foram exactamente 40 kms feitos em exactamente 2 horas. Not bad...





- O serviço de massagens estava muito bem organizado e admito que todos os que quisessem aliviar as pernas tiveram acesso aos cuidados dos técnicos que lá estiveram a trabalhar. Havíam no local cerca de 15 marquesas, o que, a 10 minutos de massagem a cada participante permitia que fossem massajadas cerca de 180 pernas por hora!

- Depois foi a "viagem" para os banhos no Pavilhão de Benavente. Logo depois, a "viagem" para o almoço. Foi no Restaurante Os Moços. Boas febras, bem temperadas e grelhadas e em quantidade recomendada, mas acompanhadas por umas tristes batatas fritas congeladas. Pena... A cerveja estava fresquinha e bem tirada. O Restaurante era pequenote; se fossem os tais 1500 participantes, como sería? Tenho a certeza que a simpática assistente que estava a receber-nos á porta do Restaurante tería uma boa resposta para dar a essa questão!!!


- Ao longo do percurso encontravam-se alguns fotógrafos. Nem um papelito no final nem um banner com o site onde se podem vir a encontrar as fotos... alguem sabe ou é melhor enviar um mail á organização?!

RETIRO O QUE DISSE; RECEBI NESTE PRECISO MOMENTO UM MAIL DA ORGANIZAÇÃO ACERCA DESTE ASSUNTO. Eu não disse logo no inicio que a comunicação por mail era exemplar?! Parabens á Ana Félix e ao Luis Lopes e a toda a organização por não terem desistido de organizar o evento. Acreditem, eu sei que nem sempre é fácil...!

AS FOTOS ESTÃO BOAS e the last but not the least, revelam bem a monotonia do traçado...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

MARATONA COMPANHIA DAS LEZIRIAS










Vai acontecer no próximo Domingo dia 1 de Junho.
Á disposição dos participantes estarão 40 ou 80 kms para rolar "num percurso de rara beleza" conforme publicita a organização.
Não tenho dúvidas de que assim será; a Companhia das Lezirias é um local unico em Portugal.
Trata-se da maior exploração agro pecuária do país, ocupando uma área superior a 20.000 hectares de montado, floresta, arrozal, vinha... As barragens aí existentes tambem ocupam uma área considerável. Sendo uma empresa agro-pecuária, a Compª das Lezirias dedica-se para além da importante produção florestal, ao cultivo de cereais com especial predominancia no milho e arroz, á extracção de cortiça (o montado ocupa 6000 hectares e faz da Compª das Lezirias o principal produtor nacional deste produto) e ainda ao cultivo da vinha e produção de vinhos de mesa de qualidade. O azeite é outro produto que está desde sempre ligado á actividade da empresa.
Na pecuária destaca-se a produção animal em larga escala; a qualidade do gado para consumo faz da Compª das Lezirias um dos mais respeitados produtores nacionais, muito se devendo naturalmente á especificação do meio e abundancia de alimento (a produção de forragem é outra das actividades económicas da empresa) e claro, á criação e desenvolvimento da raça equina Lusitana (os estábulos recolhem cerca de 250 animais bem cuidados), oferecendo a Compª das Lezirias um dos mais completos centros equestres do país, em cujo complexo - que incluem um fantástico circuito de atrelagens - se desenrolam todas as disciplinas da equitação. A coudelaria CL é uma "marca" de referencia neste mercado.

A exploração e gestão da propriedade no ambito da agro-pecuária iniciou-se no séc. XIX, mas nos ultimos anos diversificou a sua actividade e hoje pode dizer-se que o investimento nas actividades turisticas é uma aposta ganha. O restaurante A Coudelaria passou a ser conhecido por todos os gourmets como uma excelente opção na região de Lisboa (...), as suas 12 unidades de alojamento - classificados como Turismo no Espaço Rural - são de extremo bom gosto e estão muito bem integrados na paisagem, os programas de enoturismo são bastante procurados (a CL está na génese da criação da Rota dos Vinhos do Ribatejo) e a Zona de Caça Turistica existente na Charneca, é um dos mais interessantes locais do país para essa prática, complementado por um pavilhão de caça de extremo bom gosto.

A CL oferece ainda um auditório para reuniões, uma quinta pedagógica para os mais novos e um aérodromo privado...!

Este meu texto não é publiciade á Compª das Lezirias!!! É só o fruto de uma pequena pesquisa que fiz para estudar o espaço que vou conhecer de uma forma mais aprofundada no próximo Domingo. É que ter conhecido só o Restaurante - e o vinho que por lá se produz - é de facto muito pouco...!!!
Não estou em grande forma, mas como nunca estou (!!!), está-se bem. Todos os passeios ou maratonas que fiz nestes 12 ou 13 anos de BTT são para terminar. Nunca desisti e ainda não será neste passeio que o vou fazer. Mas se um dia desistir - seja por que razão for - acreditem os meus amigos que não me "cairão os parentes na lama". Acho que vou fazer só os 40 kms. Os outros 40 serão uma 2ª volta á pista, por isso e como dia 1 é o dia mundial das (minhas) crianças, vou apresentar-me logo ao 1/2 dia para almoçar* já com o banho tomado - que a organização jura ser quente - e regresso logo depois a Lisboa. O Gonçalo será o meu compagnon de route; ás 07:30 lá estarei á tua porta!

RESTAURANTE A COUDELARIA
* É pena, mas o almoço não vai ser n'A Coudelaria mas sim no espaço multiusos... Esperam-se 1500 bikes, mas sinceramente acho que não vão ser nem metade. Ainda bem!!! Assim há mais deste vinho branco bem fresquinho para os que forem!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

PASSEIO DE SÁBADO!

Melhor... O almoço e jantar de Sábado!

1. O PEDAL
Amanheceu sem chuva. Tinha combinado com o Moita que se não chovesse, íamos dar uma volta. O Moitex tem de rolar e esticar os musculos das pernas para recomeçar - pela 27ª vez - a andar de bike! Objectivo: Lisboa / Guincho.
Saí de casa a pedalar ás 10:15, atravessei Monsanto - estamos quase em Junho e os trilhos voltaram a ter lama (!!!) - e por volta das 11:00 já com 14 kms feitos, chego a casa do Moita. As nuvens - embora escuras e grossas - deixavam passar alguns raios de sol e em principio não ía chover... Ride clássico; Restelo / Belem / Frente de rio até á curva do Mónaco / cafézinho em Paço d'Arcos, Marginal, Calçadão de Oeiras até Carcavelos e CHUVA. Uma chuvada imensa!!! Com o Moita anda-se devagar. Não porque ele não consiga rolar mais depressa (mesmo enferrujado), mas porque pára por tudo e por nada para ver isto ou aquilo...
E como já eram 12:30...
2. O ALMOÇO

Mesmo que continuássemos á chuva, antes das 13:30 não estaríamos no Guincho. Decidimos ficar por ali mesmo! Aparece-nos o Alex do Praia Café, conversa práqui, lero lero práli, telefonamos ás patroas para reduzirem o trajecto na Marginal e trazerem uma roupa seca e bem cheirosa (!)e dali a meia hora estávamos sentados na esplanada do Restaurante a beber uma garrafinha de Veuve Clicquot!
Coincidência: aparece o Leo, o Ribeiro e o Bruno (com quem andei na semana passada e com quem tambem partilhei um grande almoço na Doca do Espanhol...!) e estava montado o circo! Mais um grande almoço - demorado - entre amigos e familia. O sol brilhou o resto da tarde!


3. O JANTAR

"Descobri" no Praia Café um novo vinho branco para me acalmar as fadigas e que por coincidência (ou não), voltei a beber á noite ao jantar (desta vez com os amigos Braga e Cázinho), naquela que se revelou mais uma grande faiena de sushi e sashimi, no renovado Japa. Viva o Japa! Depois de uma fase menos boa, aí está ele de novo a bater-se entre os melhores Japoneses da cidade... PS. O toro de atum - sem poder comparar-se ao do Tomo - satisfez-nos as papilas. E o vinho, ah é o Los Vascos Chardonnay do Chile, apresentado com a chancela do Barão de Rothschild Lafite! Outra estreia foi a entrada no mundo do whisky Japonês. Eu já sabía há muito tempo que no país do sol nascente se produziam whiskies de excepção (é aliás no Japão que se encontra a maior destilaria do mundo: a Suntory Hakushu, que tem na sua sala de destilação 24 alambiques!), mas nunca tinha "tropeçado" em nenhum. Grande single malte!!! De seu nome Nikka. Daqui ao BBC foi um pulinho... o Drummond recebeu-nos, pediu a garrafa de Bushmills e estavam lançados os dados!

4. A PIÉCE DE RESISTANCE

No Sábado acabei por fazer uns míseros (e lentos) 30 kms. tendo como "cereja no topo do bolo" a entrada a pedal pelo forte de São Julião da Barra (teóricamente a "residencia ofical do ministro da defesa") e que de portão escancarado, já deixou passar o tempo em que os PE's rugiam a quem de lá se aproximasse...! É bonito o forte e o fosso onde pontuam cactos gigantes. Para quando a abertura do (enorme)espaço ao publico, tornando aquela soberba infraestrutura num local de cultura, social etc etc etc... Até uma área (enorme) de estacionamento o terreno tem!

OK, foi um dia muito bem passado mas prá próxima pedalo mais um bocadinho...



sexta-feira, 23 de maio de 2008

O ZÉ LEO QUER UMA BIKE NOVA!

QUE BIKE PARA FAZER O QUÊ?
Antes havia o BTT. Hoje há o XC, o MX, o AM, o FR, o DH, o 4X... A evolução da espécie desenvolveu produtos específicos para utilizações diferenciadas.
Porque há sempre amigos a querer iniciar-se no BTT ou a querer trocar de montada e a BIKE MAGAZINE desenvolveu este artigo tão completo, não resisto a publicá-lo:

XC Cross Country
Definição: modalidade de competição onde o baixo peso da bike é o mais importante. As bikes de XC podem ser utilizadas também em lazer, mas são menos confortáveis. Existem muitas, baratas, mas pesadas.
Características principais: as bikes são muito leves, por isso não têm suspensão atrás (mas podem, e existem muitas), os componentes são ultra-leves e sacrifica-se a rigidez de alguns deles, como das rodas. Os ângulos são muito agressivos e a posição de condução muito deitada. Algumas marcas optam por travões V-brake porque são mais leves.
Utilização principal: circuitos onde se quer agilidade e rapidez de aceleração, onde o trilho não é demasiado irregular. Também é utilizada no dia-a-dia por quem procura uma bike abaixo dos 10 kg para fazer boas médias e atacar as subidas.
Também permite: fazer Maratonas e Enduro
Limitações: nas Maratonas fica limitada pelo escasso conforto e pela posição de condução muito agressiva. Na prática de Enduro, muitos dos componentes estão perto do limite de resistência.

MX Maratonas
Definição: bicicletas para provas mais longas (desde 60 a mais de 100 km) em que já é benéfico ter uma bike de suspensão total com cursos entre os 90 a 120 mm atrás. No entanto, há construtores que catalogam rígidas como bikes de maratona devido à posição de condução.
Características principais: posição de condução um pouco mais descontraída, componentes leves mas confortáveis (selim e guiador elevado), para enfrentar as grandes distâncias.
Diferenças para a categoria anterior: mais 20 a 30 mm curso atrás e à frente; é mais frequente utilizar travões de disco; posição de condução um pouco mais relaxada devido aos ângulos menos agressivos.
Utilização principal: provas ou passeios de mais de três/quatro horas de duração em pisos mais irregulares.
Também permite: XC com mais conforto e Enduro.
Limitações: no XC o peso é o principal obstáculo (para quem se importa), no Enduro, é a resistência dos materiais quando são muito “light”.

Enduro
Definição: passeios ou pequenas expedições onde os trilhos são bastante acidentados e já é necessário algum conforto e segurança extra, que vamos conseguir com maiores cursos e componentes mais confortáveis e resistentes.
Características principais: cursos entre os 120 e os 150 mm; componentes mais resistentes, posição de condução mais descontraída, pesos na ordem dos 13 a 16 kg, consoante o preço da bike.
Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais resistência geral, posição de condução mais favorável para grandes distâncias e trilhos técnicos/irregulares
Utilização principal: trilhos com muitas pedras ou raízes, passeios de longa distância, e algumas descidas animadas
Também permite: All Mountain, 4X, XC e Maratonas
Limitações: No 4 X poderá ser a geometria, porque o equipamento e o curso muitas vezes são semelhantes, claro que é para pilotos experientes e com condução suave; no All Mountain peca pela menor resistência dos materiais e pouco curso; no XC e Maratonas, o peso e a posição de condução são os “contras”, especialmente a subir.

AM All Mountain
Definição: para trilhos difíceis com descidas, alguns saltos e pequenos drops mas em que é preciso pedalar e até subir sem grandes sofrimentos.
Características principais: a partir desta categoria, as bikes já começam a descer melhor do que a subir! Geometria para descer, cursos generosos, materiais resistentes mas leves, elevada polivalência.
Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais peso, posição de condução mais estável e confiante, material mais resistente
Utilização principal: trilhos muito técnicos e irregulares com saltos, drops, descidas, pedra, etc. mas sem grandes excessos!
Também permite: Enduro, Maratonas e Freeride
Limitações: no Freeride muitas vezes são os amortecedores utilizados (a ar e pouco resistentes) e alguns componentes leves, como as rodas, guiador ou espigão; no Enduro praticamente não têm limitações, apenas são um pouco mais pesadas; quem não tiver dinheiro para duas bikes (ou mais) uma boa All Mountain de 14 kg permite fazer uma maratona para quem não tem objectivos de vencer e ainda utilizá-la no dia a dia para passeios mais agressivos!

FR Freeeride

Definição: bikes para descer e curtir uns saltos e drops com segurança mas com preços acessíveis (ou não) e ainda com alguma capacidade para pedalar.
Características principais: cursos entre 170 e 200 mm, suspensões de coroa simples ou dupla, duplo prato pedaleiro e um peso abaixo dos 20 kg
Diferenças para a categoria anterior: mais curso, materiais mais resistentes, geometria mais confiante
Utilização principal: saltos, drops, manobras e grandes descidas.
Também permite: All Mountain e DH
Limitações: No DH poderá ser o curso e a eficácia do sistema de suspensão traseiro da bike, que normalmente é mais indicado para absorver grandes pancadas e menos para “comer” com muita sensibilidade todas as pequenas irregularidades do circuito; no AM é o peso e a capacidade para pedalar, especialmente a subir, que limitam o gozo!

DH Downhill
Definição: para pistas de DH onde o objectivo único é descer
Características principais: cursos entre os 200 e os 240 mm, pesos entre os 17 e os 21 kg
Diferenças para a categoria anterior: suspensão traseira mais eficaz em termos de sensibilidade; na teoria, não precisam de ser tão reforçadas nalguns componentes, por isso é que algumas conseguem chegar a pesar apenas 17 kg (ou mais, nos protótipos de pilotos de topo)Utilização principal: descidas de DH, em competição ou nãoMas também permite: FR e Extreme FR
Limitações: em FR, a limitação poderá estar na escolha de alguns componentes menos resistentes se és daqueles que quer ter uma bike de DH leve. Em Extreme FR, esses mesmos componentes, e o próprio quadro, podem não aguentar algumas brincadeiras mais “no limite”.

FRX Freeride extreme
Definição: drops gigantes, grandes saltos… “Bender style”, e não só!
Características principais: bikes muito reforçadas no quadro e que utilizam componentes à prova de bala. Os cursos podem chegar aos 270 mm atrás e 300 mm à frente, com a Marzocchi Super Monster.
Diferenças para a categoria anterior: mais peso, mais reforços no quadro e componentes muito resistentes
Utilização principal: voar e aterrar sem paraquedas!
Também permite: DH e FR
Limitações: em DH, as limitações são o peso excessivo (chegam aos 30 kg); em FR, além do peso excessivo, têm curso a mais e não se “deixam” pedalar se for preciso fazer uns metros a subir ou mesmo em plano...

4X /Street/Dirt
Definição: bikes para saltos tipo Dirt, Tables, “step ups” mas também para corridas de 4X ou para atacar os muros, escadas e outros obstáculos da cidade. Existem algumas diferenças de componentes se quisermos criar bikes específicas para estas três categorias.
Características principais: Nas de 4X, podem inclusive ter suspensão atrás (100 a 140 mm), o equipamento não precisa de ser muito robusto, os pneus devem rolar bem e, à frente, o curso não precisa de ultrapassar os 120 mm. Para Street, as rodas e os componentes são os mais robustos que houver, as suspensões têm mais curso (há quem use dupla coroa!) e alguns recorrem a singlespeed. Para Dirt, quer-se uma bike leve mas robusta. Os quadros muitas vezes são em Cromoly (como em Street), muitos utilizam singlespeed e apenas um travão (atrás).
Utilização principal: skate parks, pistas de saltos, a rua, pistas de 4X...
Também permite: XC lazer, Enduro, Freeride light
Limitações: dado o peso e geometria, não são muito práticas para utilizar em XC, mas dão para fazer uns kms... Também ficam limitadas numa utilização de Freeride pela falta de suspensão traseira e pouco curso da dianteira, porque de resto a geometria é favorável e a resistência do material é elevada. Em Enduro, a falta de conforto e curso é o principal contra, uma vez que os cerca de 14 kg de média destas bikes não é exagerado.

NOTA: A responsabilidade pela escolha das fotos de bikes aqui publicadas, é minha. A BIKE MAGAZINE não ilustrou o seu artigo com nenhum modelo, nem fez referencias a marcas!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

HÁ CADA VEZ MAIS BICICLETAS!


Em 2007, produziram-se em todo o mundo cerca de 130 milhões de bicicletas. O dobro do numero de carros construidos no mesmo periodo... Mas apesar de haver cada vez mais pessoas a andar de bike - em todas as suas variantes - é preocupante ver a linha de crescimento da industria automóvel, tendo como reflexo paralelo o aumento da emissão de gases poluentes para a atmosfera... São os chineses a trocar as duas rodas pelas quatro (para deslocações diárias) e os ocidentais a comprar mais bikes (para lazer)...!


domingo, 18 de maio de 2008

LISBOA DOWNTOWN 2008











Foi ontem. Lisboa, Sábado dia 17 de Maio. 4 da tarde.
A cidade estava com um ambiente fantástic0. Bom tempo, milhares de turistas por todo o lado, um colorido enorme e Alfama a rigor para receber de novo a prova mais extraordinária de downhill urbano do calendário mundial UTI! O percurso - esta foi a 9ª edição - foi o mesmo do ano passado, com partida no Castelo de São Jorge e chegada ao Largo do Terreiro do Trigo. A prova foi composta por duas categorias, masculino e feminina, tendo participado aí uns 35 atletas... penso eu de que.
Não faltaram os melhores do mundo, incluindo claro, os melhores tugas! O grande Marco Fidalgo (ou Pinochet), foi de todos - entre o Claudio Loureiro, Emanuel Pombo (o melhor Tuga), "Amarelo", Marco "Golias" - o 1º a fazer aquela pista extraordinária, que no final é percorrida a pé pelos milhares de espectadores que ao longo do percurso acompanharam a prova. O ultimo a sair foi o Rei! O Peat ganhou de novo - pela 7ª vez - e o tipo é o mesmo o maior!!!












Veja-se a pose do artista fotografado aqui pelo "je" depois de ter recebido o troféu!
Mas a "corte" esteve cá toda; Cédric Garcia, Samuel Hill, Greg Minnaar (obteve o 2º tempo). Tanto Steve Peat como Minnaar montam este ano Santa Cruz. Em terceiro lugar ficou uma Specialized.












Simpático este rapaz; the one and only Greg Minnaar!
O downtown é uma prova alucinante. Já todos descemos Alfama, mas eu acho que andamos por lá sempre a fazer turismo, tal é a diferença de velocidade entre nós (os amadores e simples bikers de fim de semana) e os verdadeiros prós! E já nem falo dos lances de escadas, os saltos e os becos estreitos; o que verdadeiramente me impressionou foi mesmo a velocidade!
Atente-se nos tempos; entre o 1º e o 5º, a diferença são... 3 segundos! Entre 1:39 e 1:42. Minutos e segundos, claro!!!












Como diz o meu filho, "sempre em alta velocidade"!
Parece impossível; aquele pessoal é muito á frente e não é possível que batam bem da cabeça...! Se um gajo cai ali, pode magoar-se a sério. Vi vários bikers só de t-shirt; nem armadura nem protecções...















Este era um deles... tirei esta foto á saída do Miradouro de Santa Luzia.
Fui com o meu filhote a Alfama; não podíamos ter passado uma tarde de Sábado melhor! O Du estava verdadeiramente entusiamado e viveu cada momento. Sempre na 1ª linha da pista estivemos em vários pontos de Alfama a ver a prova; acho que o troço que ele mais gostou foi o do salto por cima da pick up! Para o ano estaremos lá outra vez; a ver! Só espero é que ele não opte por essa via da modalidade; não há nada como ter as rodas no chão!!!
Claro que ele hoje TINHA de ir andar de bike. E fomos. Fizemos 20 Kms. - junto ao rio e portanto em plano! - mas ele só queria era saltar passeios e pequenas escadas... Porque sería?! Ah, ele só fez agora 6 anos, será que está no "mau" caminho do BTT...?!?!















O Duarte todo orgulhoso por baixo do grande salto do Largo da Igreja de Alfama!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

DAY 1

Dou aqui inicio ao MEO blog ALTERNATIVO ao VACAS VELHAS MOUNTAIN BIKE TEAM. Vamos a casa, motivo á vista!
São várias as razões que me levaram a criar esta página; a primeira é porque gosto de PEDALAR, a segunda é porque gosto de ESCREVER, a terceira é porque acho fantástica esta possibilidade que temos de manter um diário on line, de forma INDEPENDENTE, LIVRE e DEMOCRÁTICA. History never repeats (Split Enz)


A quarta razão é, se quiserem, por NECESSIDADE!
Until your body is fully connected (Micro Audio Waves)
É isso mesmo; passei a gostar de me passear pela blogosfera... Não sou de todo addicted - como em nada em que me meti ao longo da vida e já foi muita coisa (!!!) - mas eu sei que há muitos(as) por aí.


No entanto, passei a gostar de ter uma espécie de relação com uma memória descritiva e que afinal não é assim tão virtual como parece. A blogosfera está viva e vive para além de nós, por isso, daqui a uns anos - se o sistema mundial não crashar - vai ser possível ler e ver fotos de experiências antigas que tivemos e partilhámos.

Sem me ter zangado ou melindrado com nenhum dos meus queridos amigos das VACAS VELHAS MOUNTAIN BIKE TEAM - com quem mantenho a maior proximidade e continuo a pedalar com a regularidade de sempre - decidi deixar de colaborar com o blog que os 6 Fundadores do Team criaram há exactamente 2 anos.

Foram 2 anos de muitas experiências e aventuras que ficaram relatadas naquele blog, tendo eu assinado muitos dos seus posts.
Um blog que era de nós 6; EL MOUREX, MARMAX, TRIP'S, BIJAGÓZ, PETROV e JAKAS.
Mas como no entender de alguns dos meus pares, El Mourex - moi même - se excedeu (...) e publicou algo que não devia (???) e pelo direito que a todos assistia de escrever, modificar, alterar, apagar, eliminar, reduzir, acrescentar fosse o que fosse, ao ser exercido pela primeira vez num claro atentado á liberdade individual que sempre havía pautado a sua existencia, decidi obviamente - depois de expor as minhas razões - demitir-me!!!

Mas como pretendo manter-me no activo, aqui está o meu blog!
Vou recuperar alguns dos posts que assinei no blog oficial das Vacas Velhas. São textos e fotos de que gosto - alguns até foram publicados em revistas da especialidade (FREE BIKE) - e que quero ter aqui.
And the band played on!!! (Simple Minds)


Beijos e abraços a todos os que tropeçarem nesta página! NOTA: Não vou inserir contador...
Divulgação? Talvez um dia destes a faça! Não me posso esquecer da (má!) fama que o blog oficial das VVMBT obteve (no nosso circulo de amigos e claro, entre muitos praticantes de BTT entre Portugal e o Brasil), por isso, we never know!

Por estas e por outras, é que a minha vida dava um filme Indiano ahahahahahahahah